sexta-feira, 25 de setembro de 2015

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Autor: Jean Carlos
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domingo, 5 de abril de 2015

DEBATE: DEUS EXISTE?



Em entrevista publicada pela revista Superinteressante o cardeal arcebispo da cidade de São Paulo,  Dom Odilo Scherer, e o filósofo americano, Daniel Dannett, ateu e evolucionista radical, debatem sobre a existência de Deus.


PERFIS:

DOM ODILO SCHERER

Tem 59 anos. Nasceu em Cerro Largo, no Rio Grande do Sul.
Mestre em filosofia e doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Ordenou-se padre em 1976, no Paraná.
Foi oficial da Congregação para os Bispos (1994 a 2001), bispo auxiliar de São Paulo ( 2002 a 2007) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (2003 a 2007).
Nomeado cardeal arcebispo de São Paulo, pelo papa Bento XVI em 16 de março de 2007.







DANIEL DENNETT

Tem 67 anos. Nasceu em Boston, nos EUA, mas passou boa parte da infância em Beirute, no Líbano - onde o pai trabalhou como espião, durante a 2ª Guerra Mundial.
Formado em Harvard e doutorado em Oxford, é codiretor do centro de Estudos Cognitivos da Universidade Tufts, nos EUA.
É especialista em dois ramos complicados do conhecimento filosófico: a filosofia da mente (relacionada às ciências cognitivas) e a biofilosofia (ligada à biologia evolutiva).
Membro da Academia Americana de Artes e Ciências desde 1987, encabeça o "ranking" dos críticos ferozes à crença em Deus - ao lado de Richard Dawkins e Steven Pinker.


Deus existe? Qual é a prova mais contundente de que Ele existe ou não?

DOM ODILO SCHERER
Sim, Deus existe. Mas é muito difícil falar em provas, no sentido científico. A afirmação ou a negação de Deus não está sujeita a isso, pois Ele não é objeto de ciência experimental, mas de outro tipo de conhecimento. Nossa razão e a razoabilidade das coisas requerem a existência de Deus. Dessa forma, podemos dizer que ela é evidente e se impõe por si mesma sobre a nossa razão.

DANIEL DENNETT
Deus significa tantas coisas que essa pergunta é impossível de ser respondida. Para alguns, Ele é apenas um nome para a beleza do Universo, e não tem nada a ver com forças sobrenaturais. Esse Deus, obviamente existe. O que não existe é um agente sobrenatural que responde às nossas preces ou supervisiona e guia a evolução das coisas. A humanidade acredita em Deus há milhares de anos. Só que, agora, já sabemos por quê. Até aqui, foi natural para o homem acreditar em algo divino, uma espécie de infância da evolução humana. Mas nós nos tornamos maiores do que Deus.


A Teoria da Evolução não é uma prova da inexistência de Deus?

DOM ODILO SCHERER
Não, absolutamente. Nem Darwim quis afirmar isso. A evolução das espécies não se opõe à existência de Deus.


DANIEL DENNETT
Antes da Teoria da Evolução, era compreensível atribuir a Deus a existência de um desing inteligente na natureza. Depois dela, tudo mudou. Hoje, podemos provar como surgiram formas de vida tão variadas e complexas. A teoria de Darwin é uma explicação muito melhor para isso do que Deus. Não precisamos mais nos render à tentação de acreditar em um ser superior que criou tudo. Agora essa ideia parece incoerente.

Apesar da ciência, ainda é possível acreditar no sopro divino - o momento em que o Criador deu vida até ao mais insignificante dos micro-organismos?

DOM ODILO SCHERER
Claro que sim. Estaremos falando sempre que, em algum momento, começou a existir algo, para poder evoluir em seguida. O ato criador precede a possibilidade da evolução: só evolui algo que existe. Do nada, nada surge nem evolui. Uma vez existindo algo, a evolução é possível. Ela não explica a existência, mas pode explicar os modos de existência.

DANIEL DENNETT
É claro que é possível, assim como se pode acreditar que um super-homem veio para a Terra há cerca de 530 milhões de anos e ajustou o DNA da fauna cambriana, provocando a famosa explosão de vida daquele período. Mas não há razão para crer em fantasias desse tipo.


Deus é a explicação mais fácil para o que o homem não consegue compreender?

DOM ODILO SCHERER
Deus é certamente a mais convincente. A ciência pode explicar o modo de existir das coisas, mas a existência é objeto apenas de hipóteses. Eu não afirmaria que Deus é uma hipótese fácil ou cômoda para explicar tudo. A inteligência humana não fica impedida nem desestimulada de buscar outras explicações. Mas, ao lado de muitas hipóteses para explicar o mundo, a existência de Deus é, no mínimo, uma possibilidade convincente.

DANIEL DENNETT
É a explicação mais fácil até que se conheçam as respostas da ciência. Depois que você se informa, a hipótese de Deus torna-se incrivelmente improvável.

Acreditar em Deus é bom ou ruim para a humanidade? Por que tanta gente acredita? E qual é o futuro da crença?

DOM ODILO SCHERER
Já houve quem colocasse a seguinte alternativa: "Ou Deus, ou o homem" - como se Deus rivalizasse com a humanidade. Entendo que essa alternativa decorre de uma compreensão insuficiente de Deus e também de formas inadequadas de manifestar a fé em Deus. A fé verdadeira é boa para a humanidade. Muita gente continua a crer em Deus porque compreende, de maneira acertada, que não se pode atribuir a Ele a origem dos males que afligem a humanidade. Cometer atos de violência em nome da fé é uma aberração - um ato do homem, não de Deus. E o conhecimento científico não precisa ser visto como ameaça. Pelo contrário: a ciência vai mostrando a sabedoria de Deus e a beleza daquilo que lhe deve a existência. É um mito a ideia de que a ciência vai acabar com a fé.

DANIEL DENNETT
Se tivermos sorte, a crença em Deus vai desaparecer aos poucos, mas provavelmente nunca vai acabar. Muitas pessoas que dizem acreditar não têm qualquer compromisso com este ou aquele Deus, elas apenas acham que acreditar é bom. Trata-se daquilo que chamo de "crença na crença". Mas acreditar é ruim, porque atravanca a evolução humana. Quando a maioria entender isso, a ideia de Deus tenderá a se extinguir.

Como seria a humanidade se a crença em Deus simplesmente não existisse?

DOM ODILO SCHERER
Se não houvesse Deus, nem estaríamos fazendo esta entrevista. Nada existiria. Encontrar a fé em Deus não é sempre fácil e pode demandar muita busca, até angústia. Mas é certo que ela traz paz e conforto quer à inteligência, quer ao espírito humano. A fé faz a gente encontrar o próprio lugar diante do grande Tu, que dá sentido e valor à existência.

DANIEL DENNETT
Mais feliz, menos torturada pela culpa.

O senhor admite a hipótese de estar errado em suas convicções?

DOM ODILO SCHERER
Tudo seria um absurdo sem Deus... Teríamos de colocar algo no lugar Dele, algo que fosse exatamente como Ele.

DANIEL DENNETT
Já admiti essa possibilidade, é claro, como todo mundo. Passei anos e anos analisando cuidadosamente essa questão da fé. Mas acabava chegando sempre à mesma conclusão: Deus não existe.

As religiões mudaram bastante nos últimos 100 ou 200 anos. Por quê?

DOM ODILO SCHERER
Porque elas são fenômenos culturais e manifestam sua convicções de fundo com expressões culturais. A cultura muda e as religiões também. Mas a verdade que dá origem às religiões permanece inalterada: a busca pelo Tu misterioso que interpela o coração humano.


DANIEL DENNETT
Como a humanidade aprendeu muito sobre tudo, e superou a xenofobia em certo grau, nos tornamos capazes de refletir sobre nossas tradições e de identificar nelas os "defeitos" que precisam ser reparados. Assim, universalmente, a humanidade foi mudando os seus conceitos. O Velho Testamento, por exemplo, aceita o trabalho escravo, o infanticídio, o marido que bate na esposa, a punição com a pena de morte. Hoje, sabemos mais sobre o mundo e sobre nós mesmos.

Por que as pessoas recorrem a Deus nos momentos de dificuldade, mesmo aquelas que não demonstram qualquer religiosidade no dia-a-dia?

DOM ODILO SCHERER
A descrença em Deus também pode ser um fenômeno cultural. Numa cultura que faz pouco caso da religião, é fácil que as pessoas não liguem muito para a ela e, talvez, nem sintam falta. Mas, na angústia, quando a pessoa experimenta seu limite, ela vai em busca de sentido, de superação. Poderíamos dizer que o homem não é descrente por natureza. Ao contrário, ele tende para Deus.

DANIEL DENNETT
Por que elas simplesmente perdem a razão. Quando sofrem, as pessoas acabam se apegando a fantasias. Não defendo perturbar a paz de quem acredita ou roubar desse indivíduo o alívio que a crença em Deus possa representar para seus sofrimentos. A não ser que essa crença conduza a algum tipo de ação imoral. Levar pessoas de bem a fazer coisas ruins é uma especialidade das religiões.



Referência Bibliográfica:

Revista Superinteressante: Deus: O que existe acima de nós? As respostas das religiões (e as da ciência) para a pergunta mais inquietante de todos os tempos. Edição 263 -A - Março de 2009; Editora Abril, São Paulo; SP.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Quem Criou Deus?

À luz de todas as comprovações para o início do Universo espaço-tempo, o Iniciador deve estar fora do Universo espaço-tempo. Quando se sugere que Deus é o Iniciador, os ateus rapidamente fazem a antiga pergunta: “Então quem criou Deus? Se tudo precisa de uma causa, então Deus também precisa de uma causa!”.
Como já vimos, a lei da causalidade é o fundamento da ciência. A ciência é a busca pelas causas, e essa busca é baseada em nossas observações coerentes e uniformes de que tudo o que tem um começo teve uma causa. O fato é que a pergunta “Quem criou Deus?” destaca com que seriedade levamos a lei da causalidade. Toma-se como certo que praticamente tudo precisa de uma causa.
Então por que Deus não precisa de uma causa? Porque a posição dos ateus não compreende a lei da causalidade. A lei da causalidade não diz que tudo precisa de uma causa. Ela diz que tudo o que venha a existir precisa de uma causa. Deus não veio a existir, ninguém fez Deus. Ele não é feito. Como ser eterno, Deus não tem um começo e, assim, ele não precisou de uma causa.
“Mas, espere um pouco”, vão protestar os ateus. “Se você pode ter um Deus eterno, então eu posso ter um Universo eterno! Além do mais, se o Universo é eterno, então ele não teve uma causa.” Sim, é logicamente possível que o Universo seja eterno e que, portanto, não tenha tido uma causa. De fato, só existem duas possibilidades: ou o Universo é eterno, ou alguma coisa fora do Universo é eterna (uma vez que algo inegável existe hoje, então alguma coisa deve ter existido sempre. Só temos duas opções: o Universo ou algo que tenha causado o Universo). O problema para o ateu é que, enquanto é logicamente possível que o Universo seja eterno, isso parece não ser realmente possível. Todas as evidências científicas e filosóficas (segunda lei da termodinâmica, princípio da relatividade de Einstein, radiação do Big-Bang, o universo em expansão, diminuição da radioatividade e o argumento cosmológico kalam) nos dizem que o Universo não pode ser eterno. Assim, descartando uma das duas opções, ficamos apenas com a outra: alguma coisa fora do Universo é eterna.
Ao chegar a esse ponto, existem apenas duas possibilidades para qualquer coisa que exista: 1) ou essa coisa sempre existiu e, portanto, não possui uma causa, ou 2) ela teve um início e foi causada por alguma outra coisa (ela não pode ser sua própria causa, porque teria de ter existido antes para poder causar alguma coisa). De acordo com essa comprovação decisiva, o Universo teve um início, e, portanto, isso deve ter sido causado por alguma outra coisa — algo fora de si mesmo. Note que essa conclusão é compatível com as religiões teístas, mas não está baseada nessas religiões: está baseada em razão e provas.
Então, qual é a Causa Primeira? Alguém pode pensar que você precisa confiar numa Bíblia ou em algum outro tipo de assim chamada revelação religiosa para responder a essa pergunta, mas, outra vez, não precisamos de nenhum livro sagrado para descobrir isso. Albert Einstein estava certo quando disse: “A ciência sem a religião é aleijada; a religião sem a ciência é cega”. A religião pode tanto ser informada quanto confirmada pela ciência, como acontece no caso do argumento cosmológico, ou seja, podemos descobrir algumas características da Causa Primeira simplesmente com base na evidência que discutimos neste capítulo. Dessa evidência, sabemos que a Causa Primeira deve ser:
  • Auto existente, atemporal, não espacial e imaterial (uma vez que a Causa Primeira criou o tempo, o espaço e a matéria, a Causa Primeira deve obrigatoriamente estar fora do tempo, do espaço e da matéria). Em outras palavras, não tem limites ou é infinita.
  • Inimaginavelmente poderosa para criar todo o Universo do nada.
  • Supremamente inteligente para planejar o Universo com precisão tão incrível.
  • Pessoal, com o objetivo de optar por converter um estado de nulidade em um Universo tempo-espaço-matéria (uma força impessoal não tem capacidade de tomar decisões).
Essas características da Causa Primeira são exatamente as características teístas atribuídas a Deus. Mais uma vez, essas características não são baseadas na religião ou em experiências subjetivas de alguém. Foram tiradas da comprovação científica que acabamos de analisar e nos ajudam a ver uma seção importantíssima da tampa da caixa do quebra-cabeça que chamamos de vida.

Extraído do Livro: “Não tenho fé suficiente para ser ateu”, de Norman Geisler e Frank Turek

sábado, 7 de março de 2015

Grandes cientistas e a fé

James Clerk Maxwell (1831-1879), um físico que teve sua biografia publicada pela prestigiosa editora John Wiley com o título O homem que mudou tudo, escreveu [23]"Penso que os cientistas assim como outras pessoas, precisam aprender de Cristo, e acho que os cristãos cujas mentes dedicam-se à ciência são chamados a estudá-la para que sua visão da glória de Deus possa ser tão extensa quanto possível."Muitos cientistas viveram vidas e carreiras compatíveis com esse pensamento de Maxwell. Como exemplo, cito oito cientistas homenageados pelo SI (o Sistema Internacional de Unidades), conhecidos também por sua profissão da fé cristã. Leia mais...
Muitos cientistas que professa(ra)m a fé cristã falaram ou escreveram sobre sua fé. Vários cientistas não cristãos também se manifestaram sobre fé e / ou sobre religião. A seguir são reproduzidas (apenas) algumas das citações de cientistas bastante conhecidos. Ao final da página encontram-se informações sobre as referências de onde as citações foram obtidas.


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Isaac Newton (1643-1727), matemático e físico
"Devemos crer em um Deus e não ter outros deuses além dele. Ele é eterno, onipresente, onisciente, onipotente, criador de todas as coisas, sábio, justo, bom e santo. Devemos amá-lo, temê-lo, honrá-lo e confiar nele, orar a ele, dar-lhe graças, louvá-lo e santificar seu nome, cumprir seus mandamentos e dispor de tempo para honrá-lo em culto." [1]



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Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716), matemático, engenheiro, filósofo e diplomata
"A verdadeira felicidade consiste no amor a Deus, porém num amor sem preconceitos, cujo fogo arde na luz do conhecimento. Este tipo de amor gera a alegria com boas ações, que dá apoio à virtude e, tendo Deus como centro, eleva o humano ao divino." [1]



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Leonhard Euler (1707-1783), matemático e físico
"A verdadeira felicidade pode ser encontrada somente em Deus, todos os outros prazeres nada mais são do que uma máscara vazia e são capazes de produzir apenas uma satisfação momentânea."[2]



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Alessandro Volta (1745-1827), físico
"Submeti as verdades fundamentais da fé a um estudo minucioso. Li as obras dos apologetas e de seus adversários, avaliei as razões a favor e contra e assim obtive argumentos relevantes que tornam a religião (bíblica) tão digna de confiança ao espírito científico que uma alma com pensamentos nobres ainda não pervertida por pecado e paixão não pode senão abraçá-la e afeiçoar-se a ela. Peço a Deus que minha profissão de fé, que me foi solicitada e que eu forneço com alegria, escrita de próprio punho e por mim assinada, possa ser apresentada a todos, pois não me envergonho do Evangelho." [1]



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Wilhelm von Humboldt (1767-1835), linguista, cofundador da primeira universidade de Berlim
"Os mistérios de Deus não são compreendidos; são adorados." [1]



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Karl Friedrich Gauss (1777-1855), matemático e físico
"Existem questões a cuja resposta eu daria um valor infinitamente maior do que às matemáticas, por exemplo questões sobre ética, sobre nosso relacionamento com Deus, sobre nosso destino e nosso futuro. Para a alma existe uma satisfação de espécie superior, para a qual dispenso o que é material" [1]



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Friedrich Rückert (1788-1866), filólogo, pioneiro da orientalística na Alemanha
"Fé é uma necessidade do coração. Ausência de fé não preenche lacunas. Onde se lançou fora a fé proliferará a superstição." [3]



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Augustin Louis Cauchy (1789-1857), matemático e físico
"Sou um cristão, isto significa: creio na divindade de Jesus Cristo juntamente com Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Fermat, Leibniz, Pascal, Grimaldi, Euler, Guldin, Boscowitsch, Gerdil, com todos os grandes astrônomos, todos os grandes pesquisadores das ciências naturais, todos os grandes matemáticos dos séculos passados. E se porventura me perguntarem pela razão, terei prazer em explicá-la. Verão que minha convicção é resultado de estudo cuidadoso e não de preconceitos." [1]



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Michael Faraday (1791-1867), físico e químico
"Eu confio em certezas. Eu sei que meu Redentor vive, e porque Ele vive eu também viverei." [4]



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Karl Ernst von Baer (1792 - 1876), biólogo, pai da embriologia
"O bondoso Criador colocou quatro desejos no homem, pelos quais podemos dizer que este é segundo a imagem de Deus: a fé, a consciência, o desejo de saber, o sentido pela estética." (citação resumida) [1]



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Justus von Liebig (1803 - 1873), químico, patrono da Universidade de Giessen, Alemanha
"O conhecimento da natureza é o caminho para a admiração do Criador." [1]



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Alexis de Tocqueville (1805 - 1859), cientista político e historiador
"O povo, se quiser ser livre, há de ter convicções religiosas. Em não tendo fé, servirá." [5]



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James Prescott Joule (1818-1889), físico
"Após conhecer e obedecer à vontade de Deus, o próximo alvo deve ser conhecer algo dos Seus atributos de sabedoria, poder e bondade evidenciados nas obras de Suas mãos." [6]



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Louis Pasteur (1822-1895), microbiólogo e químico
"Quanto mais eu estudo a natureza mais fico impressionado com a obra do Criador. Nas menores de suas criaturas Deus colocou propriedades extraordinárias..."
"Proclamo Jesus como filho de Deus em nome da ciência. Meu espírito científico, que dá grande valor à relação entre causa e efeito, compromete-me a reconhecer que, se ele não o fosse, eu não mais saberia quem ele é. Mas ele é o filho de Deus. Suas palavras são divinas, sua vida é divina, e foi dito com razão que existem equações morais assim como existem equações matemáticas." [1]



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James Clerk Maxwell (1831-1879), físico e matemático
"Juntamente com a Assembléia de Westminster e todos que a precederam eu creio que 'o fim principal do homem é glorificar a Deus e apreciá-lo para sempre.'" [7]



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John William Strutt, Lord Rayleigh (1842-1919), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1904
"Muitas pessoas excelentes temem a ciência como tendendo ao materialismo. Não é surpreendente que tal apreensão exista, pois, infelizmente, há escritores, falando em nome da ciência, que se fixaram a fomentá-la. É verdade que entre os homens de ciência, como em outros ramos, pontos de vista pouco refletidos podem ser encontrados a respeito das coisas mais profundas da natureza; mas que as crenças a que Newton, Faraday e Maxwell aderiram toda uma vida seriam incompatíveis com o hábito científico da mente é, sem dúvida, uma proposição que eu não preciso me delongar em refutar." [8]



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Ruy Barbosa de Oliveira (1849-1923), filólogo e cientista político
"Nunca senti pelas vilanias humanas mais enjoos e pela sorte de nossa terra mais desânimo. Felizmente a fé em Deus se me vai acendendo, à medida que se me apaga a confiança nos homens. No meio de tantos desconfortos e iniquidade tenho-me entregado estes dias exclusivamente à leitura do Evangelho, a eterna consolação dos malferidos nos grandes naufrágios." [9]
"Nem o ateísmo reflexivo dos filósofos, nem o inconsciente ateísmo dos indiferentes são compatíveis com as qualidades de ação, resistência e disciplina essenciais aos povos livres. Os descrentes, em geral, são fracos e pessimistas, resignados ou rebeldes, agitados ou agitadores. Mas ainda não basta crer: é preciso crer definida e ativamente em Deus, isto é, confessá-lo com firmeza, e praticá-lo com perseverança." [9]



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Max Planck (1858-1947), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1919
"... desde a infância a fé firme e inabalável no Todo Poderoso e Todo Bondoso tem profundas raízes em mim. Decerto Seus caminhos não são nossos caminhos; mas a confiança Nele nos ajuda a vencer as provações mais difíceis." [1]
"Religião e ciência natural combatem unidos numa batalha incessante contra o ceticismo e o dogmatismo, contra a descrença e a superstição. E a palavra de ordem nesta luta sempre foi e para todo sempre será: em direção a Deus!" [10]
"A prova mais imediata da compatibilidade entre religião e ciência natural, mesmo sob análise detalhada e crítica, é o fato histórico de que justamente os maiores cientistas de todos os tempos, homens como Kepler, Newton, Leibniz, estavam imbuídos de profunda religiosidade." [10]



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Roberto Landell de Moura (1861- 1928), teólogo, inventor, pioneiro do rádio
"Eu sempre vi nas minhas descobertas uma dádiva de Deus. E como, além disso, sempre trabalhei para o bem da humanidade, tentando provar, ao mesmo tempo, que a religião não é incompatível com a ciência, folgo em ver hoje realizado na prática utilitária, aquilo que foi meu sonho de muitos dias, muitos meses, muitos anos." [11]



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George Washington Carver (1864-1943), botânico, agrônomo
"Quando eu trabalhava em projetos que atendiam a uma real necessidade humana, forças trabalhavam através de mim que me surpreendiam. Frequentemente eu adormecia com um problema aparentemente insolúvel. Ao acordar, a resposta estava lá. Por que, então, devemos nós crentes em Cristo nos surpreender com aquilo que Deus pode fazer com um homem de boa vontade em um laboratório?" [12]



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Herbert George Wells (1866-1946), historiador e escritor
"Como historiador preciso admitir que este pobre pregador da Galileia inevitavelmente é o centro da história." [1]



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André Siegfried (1875-1959), educador e cientista político
"Nossa visão espiritual e não apenas puramente racional do homem..., nós a devemos à tradição judaica, que teve no Evangelho um desdobramento tão grandioso. Os profetas de Israel, aqueles brilhantes e devotos líderes do seu povo, plantaram no nosso espírito a sede de justiça que caracteriza socialmente o Ocidente." [1]



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Albert Einstein (1879-1955), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1921
"A todo cientista minucioso deve ser natural algum tipo de sentimento religioso, pois não consegue supor que as dependências extremamente sutis por ele vislumbradas tenham sido pensadas pela primeira vez por ele. No universo incompreensível revela-se uma razão ilimitada. A opinião corrente de que sou ateu baseia-se num grande engano. Quem julga deduzi-la de minhas teorias científicas, mal as compreendeu. Entendeu-me de forma equivocada e presta-me péssimo serviço..." [13]



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Friedrich Dessauer (1881-1963), físico, pai da engenharia biomédica
"No fundo o ideal do homem cristão é a superação heroica de tudo o que rebaixa..., naturalmente não apenas por força própria, que é insuficiente, mas com ajuda da graça (de Deus)." [14]



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Arthur Holly Compton (1892-1962), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1927
"Para mim, a fé começa com a constatação de que uma inteligência suprema chamou o universo à existência e criou o homem. Não me é difícil crer isso, pois é inegável que onde há um plano, há também inteligência - um universo ordenado e em desdobramento atesta a verdade da declaração mais poderosa que jamais foi proferida: 'No princípio Deus criou'." [15]



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Georges Lemaître (1894-1966), teólogo, engenheiro, físico, astrônomo, pai da teoria do “big-bang”
“Ele (o pesquisador cristão) sabe que coisa alguma em toda a criação foi feita sem Deus, mas ele sabe também que Deus em nenhum lugar assume o lugar de suas criaturas. Atividade divina onipresente em todos os lugares é essencialmente escondida. Jamais esteve em questão reduzir o Ser supremo ao posto de uma hipótese científica.” [24]
“Talvez os próprios teólogos tenham alguma responsabilidade no mal-entendido que coloca a ciência contra a fé. Quando uma aparência de conflito se origina entre um ponto tradicional de ensino religioso e uma nova hipótese que começa a estabelecer-se com base em fatos, eles mostram uma tendência cômoda demais de esperar até o último momento, quando a hipótese seria definitivamente provada. Eles teriam feito trabalho muito mais útil investigando cuidadosamente esses pontos da doutrina que parecem levar a conflitos... De qualquer forma, sua cortesia inteli

Fonte: freewebs.com

quinta-feira, 5 de março de 2015

Alguns dizem que a ressurreição de Jesus Cristo é um mito e não uma história real. Isso é possível?

Artist's conception of Jesus falling with the cross on the way to GolgothaAlguns críticos contendem que os evangelhos obscureceram o Jesus histórico (aquele que supostamente existiu) encobrindo sua vida em uma emaranhado de lendas e mitos. Muitos desses críticos afirmam que histórias bíblicas como a ressurreição são apenas mitos e nunca ocorreram realmente. Mas há pelo menos QUATRO RAZÕES pelas quais essa interpretação é falha.
  1. A comparação de relatos literários demonstra que um mito demanda um certo número de gerações para se desenvolver. E não há registros em qualquer tipo de literatura de um mito se desenvolvendo na presença de tantas testemunhas oculares e em um tempo tão curto quanto o tempo que o Novo Testamento gastou para ser escrito. [2] (mais informações)
    As pesquisas históricas apoiam um crença imediata na ressurreição de Jesus Cristo. Um credo apostólico dos primórdios da igreja incluía a ressurreição (1 Coríntios 15:3-9). Esse credo tem sido datado por muitos estudiosos como sendo de cerca de 7 anos depois da morte e ressurreição de Jesus. [3] Isto implica em uma crença pública já existente. Há também uma concordância entre os estudiosos de que as primeiras cartas de Paulo foram escritas cerca de 25 anos ou menos depois do ministério de Jesus, e que os quatro evangelhos foram escritos cerca de 21 anos depois da morte e ressurreição de Jesus (e no máximo 65 anos depois).[4]
    A pregação dos apóstolos estava sempre centralizada na ressurreição. Em um período muito curto de tempo, judeus devotos espalhados por todo Império Romano, que anteriormente haviam adorado a Deus no sétimo dia da semana, converteram-se ao Cristianismo e começaram a se reunir no primeiro dia, celebrando a ressurreição de Jesus.
    Centenas de testemunhas viram Jesus Cristo vivo depois de sua morte. Ele também apareceu para 500 pessoas de uma só vez (1 Coríntios 15:6).
  2. Muitas dessas testemunhas oculares foram ferrenhas inimigas do ministério público de Jesus Cristo (tal qual como os evangelhos descrevem (Mateus 12:22). Estas pessoas tinham os motivos e meios de corrigir quaisquer falsidades que os discípulos porventura tentassem introduzir. [5] Ainda assim, nenhum correção tentada produziu algum resultado concreto.
  3. Os evangelhos não se parecem com mitos gregos ou lendas judaicas. [6] Ao contrário destas, os evagelhos não comentam orgulhosamente sobre grandes realizações ou embelezam a narrativa. Na verdade, eles contém detalhes que dificultariam a criação de heróis legendários. Por exemplo, os seis fatores seguintes, encontrados no capítulo 20 de João contrariam a tendência de materiais legendários.
    • A narrativa é restrita aos fatos e nenhuma tentativa é feita de descrever a ressurreição.
    • Maria não reconheceu inicialmente Jesus ressureto (o "herói")(João 20:14) …
    • … nem notou nada de especial sobre ele (João 20:16).
    • Na verdade , quando o dia estava para terminar, os discípulos (os "heróis" secundários) ainda estavam se escondendo "por que temiam os judeus" (João 20:19)
    • E, se os evangelhos fossem a criação de escritores movidos por preconceitos parternalistas, como algumas feministas contendem, é incrível que os escritores dos mesmos tenham escolhido mulheres para serem as primeiras testemunhas da ressurreição de Cristo. Naquela época, o testemunho de mulheres não tinha nem mesmo valor legal. [7]
    • Ainda assim, a coragem das mulheres, na manhã após a ressurreição, contrastava marcadamente com a covardia dos homens, para a vergonha destes.
  4. Os judeus eram os piores candidatos para a invenção de um Cristo mítico. Nenhuma outra cultura era tão oposta à confusão mítica entre divindade e humanidade como eles. [8]

Referências e notas

  1. Rudolf Bultmann, Jesus Christ and Mythology (Scribner's, 1958).[voltar]
  2. John A.T. Robinson argumenta que, dado o seu silêncio sobre a destruição do Templo em Jerusalém em cerca de 70 A.D, o Novo Testamento deve ter sido escrito antes deste acontecimento. Desde que a destruição do Templo teria confirmado a pregação de que Jesus substituíra o sistema sacrificial (João 1:29Hebreus 10:11) do mesmo, o Novo Testamento certamente teria se referido à mesma como um evento passado, distinto do fim do mundo (Lucas 21:25-28), tivesse ela já acontecido. [John A.T. Robinson,Redating the New Testament (SCM Press, 1976).]
    John Macquarrie escreve: "O mito é usualmente caracterizado por se passar em um passado e tempo muito remotos … como se tivessem tomado lugar hà muito tempo atrás". Em contraste, os evangelhos se referem "a um evento que tomou lugar em uma localização bem definida na Palestina … e sob o governo de Pôncio Pilatos, somente uma ou duas gerações antes que o Novo Testamente registrasse estes acontecimentos". [John Macquarrie, God-Talk: An Examination of the Language and Logic of Theology (Harper, 1967), pp. 177-180.]
    A.N. Sherwin-White escreve: "A crítica agnóstica seria muito mais crível se a compilação dos evangelhos tivesse ocorrido muito mais tarde no tempo … do que parece ser o caso … Heródoto nos habilita a testar o tempo de criação de um mito mostrando que mesmo duas gerações são um intervalo de tempo muito curto para permitir que a tendência mística prevaleça sobre o núcleo histórico dos eventos"[A.N. Sherwin-White,Roman Society and Roman Law in the New Testament (Oxford University Press, 1963), pp. 189-190.] [voltar]
  3. Veja Reginald Fuller, Foundations of New Testament Christology(Scribner's, 1965), p. 142. [voltar]
  4. Veja Frederick Fyvie Bruce, The New Testament Documents: Are They Reliable? (Downer's Grove, IL: InterVarsity Press, 1972), pp. 11f, 14f. [voltar]
  5. Eta Linnemann escreve: "As testemunhas oculares [tanto hostis quanto não] não desapareceram de cena como um relâmpago após duas décadas. [Muitas delas] possivelmente sobreviveram até a segunda metade dos anos 70 A.D. Quem, a este tempo, teria ousado alterar a 'primeira tradição', ao ponto de ela não ser mais reconhecível?". [Eta Linnemann, Is There a Synoptic Problem? (Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1992), p. 64.] Curiosamente, a Dra. Linnemann era, anteriormente, um crítica ferrenha do Novo Testamento, na linha de Rudolf Bultmann. Tendo renunciado à sua posição anterior, ela agora urge seus leitores a "jogarem seus trabalhos anteriores no lixo".[voltar]
  6. Michael Grant escreve: "Os métodos modernos de criticismo falham em suportar a teoria de um Cristo mítico [Osíris, Mitras, etc…]. Este tipo de crítica tem sido respondido e aniquilado vez após outra por eruditos de primeira linha". [Michael Grant,Jesus: An Historian's Review of the Gospels (Scribner's, 1977), p. 200.] [voltar]
  7. Michael Green, The Empty Cross of Jesus (Downer's Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1984), p. 115. [voltar]
  8. M. Grant. escreve: "O Judaísmo era um conjunto de doutrinas que torna outras doutrinas de morte e ressurreição de deuses míticos tão estranhas e ele que a emergência de tais estórias no meio do mesmo é de díficil crédito". [Michael Grant, Jesus: An Historian's Review of the Gospels (Scribner's, 1977), p. 199.] N.T Wright de Oxford demole a asserção de Spong de que os evangelhos são midrash judaicos e portanto fantasia em seu livroWho Was Jesus? (Wm. B. Eerdmans Pub. Co, 1992). As duas narrativas são diferentes gêneros literários e os midrash não são fantasias de qualquer forma, mas material "fortemente controlado e argumentado" (p. 71 em diante). Veja também Paul Barnett, Peter Jensen and David Peterson, Resurrection: Truth and Reality: Three Scholars Reply to Bishop Spong (Aquila, 1994). [voltar]
Translated by Ronaldo Melo Ferraz (Brazil).
Autor: Rev. Gary W. Jensen, M.Div. Editor: Paul S. Taylor, Films for Christ. Suprido por Films for Christ.

A Arca de Noé já foi encontrada?

Abusca pela Arca de Noé tem recebido atenção internacional nas últimas duas décadas. Dezenas de expedições à região do Ararate na Turquia Oriental, a maioria das quais compostos por grupos cristãos norte-americanos, têm gerado numerosas afirmações - sem no entanto prova alguma.
Ilustração com copyright, Films for Christ.
Concepção artística da Arca de Noé baseada em informações bíblicas e relatórios sobre achados no Monte Ararate.
De acordo com a Bíblia, a Arca de Noé era uma grande barcaça construída de madeira e impermeabilizada com betume. Suasdimensões eram aproximadamente 450 pés de comprimento, 75 pés de largura e 45 pés de altura com três andares interiores. Aparentemente, uma “janela” foi construída ao seu teto. (Gênesis 6:14-16). As dimensões da Arca tornam-a a maior embarcação marítima conhecida existente antes do século XX e suas proporções são surpreendemente semelhantes às encontradas nos grandes transatlânticos atuais.
A Bíblia diz que o barco de Noé repousou sobre "os montes de Ararate" (Gênesis 8:4). “Ararate” provavelmente se refere uma região (o antigo reino de Urartu) e não um monte específico. Após a saída de Noé e sua família para a montanha, o barco virtualmente desapareceu das páginas da Bíblia. Os escritores bíblicos que vieram posteriormente nunca deram indicativos de que soubessem que a Arca ainda podia ser vista.
Monte Ararate
Monte Ararate na Turquia onde foram reportadas muitas “visões da Arca”.
O monte atualmente denominado “Ararate” é semelhante a uma cadeia com dois picos gêmeos. É muito interessante observar que existem diversas referências no decorrer da história que relatam sobre um grande barco em uma montanha nesta região. As mais antigas referências (início do século III D.C) sugerem que era de conhecimento geral que a Arca ainda podia ser vista no Monte Ararate.
Reportes durante o século passado envolvem visitas à embarcação, coleta de madeira e fotografias aéreas. Em geral, acredita-se que pelo menos uma parte da Arca ainda está intacta, não no pico mais alto, mas em algum lugar acima do nível dos 10.000 pés. Aparentemente encoberta por neve e gelo na maior parte do ano, apenas em alguns verões quentes a estrutura pode ser localizada e visitada. Algumas pessoas dizem terem andado no seu teto, outras terem andado na parte interna.
Nos anos 80, a “arca-logia” obteve certo ar de respeitabilidade com a participação ativa do ex-astronauta da NASA James Irwin em expedições à montanha. Além disso, as investigações sobre a Arca também foram aceleradas com a dissolução da União Soviética, pois a montanha estava justamente na fronteira entre União Soviética e Turquia. As expedições à montanha eram consideradas como uma ameaça à segurança pelo governo soviético.
Infelizmente, visitas posteriores aos locais descritos não produziram evidências adicionais, o paradeiro revelado pelas fotografias é atualmente uma incógnita e as diferentes visões não indicam o mesmo local. Além disso, o astronauta James Irwin faleceu, uma testemunha visual recentemente se retratou publicamente e existem poucas novas expedições à montanha nos anos 90.
Porém ainda existem alguns esforços. Mesmo considerando que a Associates for Biblical Research não está direcionada para qualquer um destes esforços, temos pesquisado documentos antigos, procurado por relatos de testemunhas visuais e renovado esforços para mapear o local de repouso da Arca. Existem ainda muitas expedições pendentes. Se realmente estiver lá, certamente saberemos.

REFERÊNCIAS

  • Crouse, Bill. 1992. "Noah's Ark: Its Final Birth," Bible and Spade 5:3, pp. 66-77.
  • Livingston, David. 1993. "The Date of Noah's Flood: Literary and Archaeological Evidence," Bible and Spade 6/1: 13-17.
  • Shea, William. 1988. "Noah's Ark?"Bible and Spade 1/1: 6-14.
Traduzido por Daniel Ho
Autor: Paul S. Taylor and Mark Van Bebber da Films for Christ

O Jardim do Éden já foi encontrado?

Adão e Eva no Jardim do Éden, da Genesis Solution. Copyright, Films for Christ.ABíblia diz sobre a localização do Éden:
"E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços."
-Gênesis 2:10
Dois destes rios se chamavam Hiddekel (Tigre) and Perath (Eufrates).
Este é o motivo de muitos cristãos terem assumido que o local original do jardim está em algum lugar na região mesopotâmica (próximo ao Iraque atual), onde passam os rios Tigre e Eufrates modernos.
Mapa mostrando os rios Tigre e Eufrates. Mapa com Copyright, Films for Christ.
No entanto, a Bíblia registra um dilúvio mundial devastador, vários séculos após Adão e Eva serem expulsos do Jardim. As camadas de rochas sedimentares, muitas vezes com quilômetros de espesura, são testemunhas mudas desta imensa enchente que enterrou definitivamente o mundo pré-diluviano.
Após o Dilúvio, os sobreviventes (Noé e sua família) se mudaram para a planície de Sinar (Suméria/Babilônia) onde se encontram os atuais rios denominados Tigre e Eufrates. Deste modo, percebe-se claramente que não se tratam dos mesmos rios que fluíam no Jardim. Os rios atuais correm acima das camadas de rocha depositadas no Dilúvio, que contém bilhões de seres mortos (pelo Dilúvio). Os nomes destes rios foram provavelmente adotados dos rios originais pré-diluvianos, do mesmo modo que os pioneiros das Ilhas Britânicas aplicaram nomes de lugares familiares na colonização da América e Austrália, seu “novo mundo”.
Note também que a Bíblia menciona um rio se tornando em quatro braços, dos quais apenas dois são chamados de Tigre e Eufrates. Não é esta a geografia que encontramos no Oriente Médio atual.
O Jardim foi destruído pelo Dilúvio. A sua localização verdadeira jamais será determinada - quem sabe estivesse no Oceano Pacífico atual?

Traduzido por Daniel Ho
Autor: Answers in Genesis.

Por Jean Carlos